Claudia Silva

21 de out de 20201 min

CÓLERA - poema

Cólera

A faísca disparada encontra morada

uma morada inteira com tons esverdeados

Como se o Tarantino tivesse decorado a casa, com fel.

Como tem fel, muito fel

Do chão ao teto,

uma estranha elegância

O tango dita o tom

Faz bailar monges, mestras e medíocres,

Ninguém escapa

Cólera se mostra em fatos e fezes

Claudia Silva

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